terça-feira, 21 de setembro de 2010

trecho de O Grande Serafim, de Adolfo Bioy Casares

"No mar nunca acontece nada, a não ser uma lancha ou a costumeira frota de golfinhos, que avança dentro do horário, ao meio dia rumo ao sul, depois ao norte; tais brinquedos bastam para que na costa as pessoas apontem com o dedo e prorrompam em júbilo. Moeda falsa é tudo o que recebe o observador: sonhos de viagens, de aventuras, de naufrágios, de invasões, de serpentes e de monstros, que desejamos porque não vêm."

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