domingo, 28 de agosto de 2011

outro trecho de Mundos de Vidro, de Alessandro Baricco

No enterro de Pekisch, com uma certa lógica, o povo de Quinnipak decidiu não tocar uma única nota. Em meio a uma silêncio maravilhoso, o caixão de madeira atravessou a cidade e subiu até o cemitério, levado nos ombros da oitava mais grave do humanofono. "A terra te seja leve, como foste para ela" recitou o padre Obry. E a terra respondeu: "Assim seja."

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