terça-feira, 11 de junho de 2019

alguns poemas de Safo

dois poemas em [tradução Haroldo de Campos], em “Crisantempo: no espaço curvo nasce um”. de Haroldo de Campos. São Paulo: Perspectiva, 2004:

Safo – Fr. 5
morto o doce adônis
e agora citeréia
que nos resta?
lacerai os seios donzelas
dilacerai as túnicas

^^
*
^^

gênese do poema
vem
lira quelônia
divina:
vira
sompoema

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dois poemas em “Poemas da Antologia Grega ou Palatina, séculos VII a.C. a V a.c”. [seleção, tradução, notas e prefácio José Paulo Paes]. São Paulo: Companhia das Letras, 1995:

VII: 489
Eis as cinzas de Timas: morta pouco antes de casar-se,
Perséfone a acolheu em seu quarto sombrio.
Assim que ela morreu, as amigas, tão jovens quanto ela,
cortaram-se os cabelos com ferro afiado.

^^
*
^^


VII: 505
Menisco, pai de Pelagon, pescador, deixou-lhe na tumba
rede e remo, mementos de sua vida mísera.



via: https://www.revistaprosaversoearte.com/safo-poemas/

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