Quero pousar minhas mãos nuas uma sobre a outra
e deixá-las afundar pesadamente,
como se fossem amantes, pois a noite cai.
Sinos de maio soam no crepúsculo
e brancos véus de odores baixam sobre nós,
que espreitamos juntos nossas flores.
Através do último brilho do dia reluzem tulipas,
os lilases gritam dos arbustos,
uma rosa clara dilui-se no chão...
Somos bons um para o outro.
Lá fora através da noite azul
escutamos o soar abafado das horas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário