A mãe da zeladora e sua filha vão liberar o caminho
Vem comigo essa noite se você for homem
Um só já é bastante para que vigie a porta
Enquanto o outro sobe a escada
Três lamparinas iluminam
A velha está no fim
Quando você terminar vamos jogar um gamão
O maestro com dor-de-garganta
Chegando na Tunísia pinte pra fumar um haxixe
Vixe quase rimou
Pilhas de pires flores um calendário
Pim pam pim
Devo quase 300 paus pra locatária
Prefiro cortar o meu que dar pra ela tá ligado
Caio fora às 8 e 27
Seis espelhos ficam se encarando
Tô achando é que nos metemos numa fria
Caríssimo senhor
Tu é mesmo um bosta
O nariz daquela moça parece um verme
A Luiza esqueceu o casaco
Não tenho casaco mas também não tenho frio
O dinamarquês fuma seu charo enquanto checa os horários
O gato preto cruza o restaurante
Os crepes-suzettes estavam demais
Fonte verte
Vestido negro como suas unhas
Isso é completamente impossível
Aqui está senhor
O anel de malaquita
Chão coberto de serragem
Então é verdade
A garçonete ruiva se mandou com o livreiro
Um jornalista que conheço mais ou menos
Olha Jaques é extremamente sério o que vou te contar
Companhia de navegação mista
Ele diz o senhor gostaria de dar uma olhada no que eu pinto
Eu só tenho uma criada
Depois do almoço Café Luxemburgo
Chegando lá me apresenta um gordão
Que diz pra mim
Escute isso seria chique
Em Smyrna em Nápoles na Tunísia
Meus Deus do céu quando é que estive
Pela última vez na China
Deve fazer o quê uns oito ou nove anos
Honra é um troço que depende da hora
Bati
Tradução: Rodrigo Garcia Lopes
via: http://estudiorealidade.blogspot.com.br/2006/11/segunda-rua-cristina-de-guillaume.html
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