“Imagine um olho não governado por leis de perspectiva criadas por homens, um olho não influenciado por lógica de composição, um olho que não responde ao nome de tudo mas que deve conhecer cada objeto encontrado na vida através da aventura da percepção. Quantas cores há num campo gramado para o bebê que engatinha, ainda não consciente do ‘Verde’? Quantos arcos-íris a luz pode criar para um olho desprovido de tutela? Imagine um mundo vivo povoado de objetos incompreensíveis e cintilando ao longo de uma gama infinita de movimentos e de inúmeras gradações de cor. Imagine um mundo ‘anterior ao conhecimento, antes de a palavra ser.’”
via Deusimar
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