Porque eu não pude parar para a Morte –
Ela gentilmente parou para mim –
Na Carruagem, apenas nós –
E a Imortalidade.
Nós viajamos lentamente – Ela não tinha pressa
E eu tive de pôr de lado
Meu trabalho e meu lazer,
Por Delicadeza –
Passamos pela Escola, onde Crianças se exercitavam
No Recreio – no Pátio –
Passamos pelos Campos dos Grãos Maduros –
Passamos pelo Sol Poente –
Ou melhor – Ele passou por nós –
O Orvalho veio tremulante e cálido –
Apenas como Fina Trama, minhas Vestes –
Meu Xale – apenas Tule –
Estacamos diante duma Casa que parecia
Uma Elevação do Solo –
Do Telhado pouco se via –
A Cornija – a tocar o Chão –
Desde então – por Séculos – e ainda
Mais breve que o Dia
Constatei que as Cabeças dos Cavalos
Voltavam-se para a Eternidade –
enviado por aluno do cepae
link: http://www.revistasamizdat.com/2008/10/poemas-de-emily-dickinson.html
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