quarta-feira, 7 de julho de 2010

Baricco, apanhados por Aline

"É como uma sentinela - isso é preciso compreender - em pé, defendendo aquela porção de mundo da invasão silenciosa da perfeição."
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"Queria dizer que eu a quero, a vida, faria qualquer coisa pra poder tê-la, toda a vida que há, tanto de enlouquecer dela, não importa, posso até enlouquecer, mas a vida, esta eu não quero perdê-la, eu a quero, realmente, mesmo que fosse uma dor de matar, o que eu quero é viver."
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"O mar imenso, o oceano mar, que corre infinito para além de qualquer olhar, o imane mar onipotente - há um lugar onde ele termina, e um instante-, o imenso mar, um lugar pequeníssimo e um instante de nada."
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"Tinha aquela beleza de que só os vencidos são capazes. E a limpidez das coisas frágeis. E a solidão, perfeita, do que se perdeu."
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"Era um homem de certo espírito prático: já que estava ali, no ar, resolveu voar."
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"Inacreditável. Sério. De se ficar ali uma vida, sem entender nada. Mas continuando a olhar."
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"E para sempre nós, que conhecemos as coisas verdadeiras, para sempre, nós filhos do horror, para sempre, nós supérstites do ventre do mar, para sempre, nós sábios e sensatos, para sempre seremos inconsoláveis. Inconsoláveis."
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"A música certa para que haja uma dança"
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"..tenho tantos caminhos ao redor e nenhum dentro"
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"Você se desvencilha de tudo, medos, sentimentos, desejos: você os guarda, como roupas que já não usa, no armário de uma sabedoria desconhecida, e de uma paz inesperada."
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"É um modo de perder tudo, para tudo encontrar."
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"A gente tem um sonho, coisas pessoais, íntimas, e depois a vida não topa brincar junto, e o desmonta, um instante, uma frase, tudo se desfaz. Acontece."

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